Narciso não tem forças para sair

Narciso não tem forças para sair é uma narrativa poética. Uma viagem subjetiva onde, a priori, mergulha-se nos dramas e dilemas de um indivíduo nomeado Narciso. No decorrer do enredo percebe-se, entretanto, que Narciso é apenas um afluente, entre tantos outros, que rumam à foz de um mesmo mar. A história é contada através de referências mitológicas, trazendo reflexões sobre o corpo, autoestima, preconceito, culminando, inevitavelmente, em críticas às estruturas sociais e ao sistema. O livro nasce de um sentimento de indignação e certa impotência ante tantas realidades, sendo um recorte do Brasil atual, mas também um aceno ao país que desejamos, colocando-se em contraposição à ação daqueles que tentam engoli-lo.