O livro de poemas Sobre vírgulas e poentes é um mergulho arriscado na tessitura do sentir humano. Em cada verso, se manifestam palavras que buscam capturar, numa síntese, o registro singular que se encontra no breve limite da existência e o mistério. A obra oferece ao leitor um caminho contemplativo, onde cada poema é ao mesmo tempo fragmento e universo, convidando-o a habitar o espaço entre o que se diz e o que se silencia. O tom é simultaneamente direto e vaporoso nas imagens cotidianas que ganham densidade metafórica, onde palavras comuns se abrem em novos sentidos. As vírgulas, onipresentes, criam cadências inesperadas que sugerem tanto continuidade quanto interrupção. A voz poética alterna entre o eu confessional e a fala coral, conferindo aos poemas um balanço íntimo, quase conversado, mas sempre carregado de reflexão. Sobre vírgulas e poentes é, acima de tudo, um convite ao leitor: a percorrer pausas, a mergulhar nos interstícios do cotidiano e a redescobrir-se na interseção do minúsculo e do infinito. Uma obra para quem deseja ouvir o silêncio entre as palavras e sentir, na respiração das vírgulas, o pulsar do próprio ser.
Sobre vírgulas e poentes
R$ 70,00
Roberto Montechiari Werneck nasceu em Cordeiro, Rio de Janeiro, em 1971, filho de Elir Cardoso Werneck e Marly Montechiari Werneck, e pai de Arthur. Formado em teologia pelo Seminário Teológico Betel (Rio de Janeiro), concluiu psicologia na Universidade Vale do Rio Doce (Minas Gerais) e é pós‑graduado em neuropsicologia pelo Instituto Brasileiro de Neuropsicologia e Ciências Cognitivas. Psicólogo cognitivo‑comportamental e neuropsicólogo de formação, equilibra seu exercício profissional com a criação literária e musical. Em 2015, publicou o livro de contos Amores, medos e delírios!, explorando o realismo fantástico nas nuances do amor e do medo. Além de contista, é poeta e compositor: assinou letras como A vida é tão bela e Dom de maçã, registradas no CD Pra fazer o mundo sonhar, do Projeto Alumia. Nas horas vagas, dedica‑se a escrever poemas, contos e compor suas próprias canções, sempre buscando traduzir, em verso e melodia, suas reflexões sobre a existência e o cotidiano.
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