Casa é uma palavra cheia de ar, que dá fôlego para um dia difícil, aquece os dias frios, aconchega à noite. Essas narrativas curtas, quase todas lidas de um só fôlego, trazem situações corriqueiras de reforma, construção e reconstrução. Obras paradas entre a ruína e o sonho que transitam por emoções, necessidades práticas, questões existenciais, exercícios fantásticos e finais nunca corriqueiros.
“Gosto de reciclar móveis, repensar suas utilidades, extrapolar suas funções. No tempo, eles ganham novos ares, às vezes novas cores, invariavelmente novos estofados. E nesse hábito que está comigo há tempos, também vou recolhendo pedaços de histórias alheias, restos do passado, fantasmas aos montes. Na cadeira de balanço, senta-se uma jovem que lá se balança todas as manhãs.”
Trecho do conto Móveis antigos
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