Engoli a lua

Engoli a Lua ilustra a aceitação das transições e renascimentos inerentes à arte de navegar as emoções e a vida. Numa compilação poética que representa o acolher das diferentes marés, a série ondula entre períodos de luz e escuridão, num registo introspetivo que, progressivamente, vai dando lugar à contemplação, através de uma escrita metafórica, simbólica e etérea. A obra começa com “Dar à Costa”, que retrata o processo de reaprender a Viver depois de Sobreviver a um naufrágio, descrevendo experiências ligadas ao luto, amor e prazer de estar vivo. De forma inesperada, dessas vivências surge “Voltar ao Mar”, que explora uma viagem de autodescoberta, aceitação e amor-próprio, partindo de um Renascer, resultante de uma labiríntica luta contra a ilusão de controlo, de onde emerge a aprendizagem de deixar fluir, num exercício de autenticidade que espelha o ato de Ser.