Deyse Magalhães aborda um caldeirão temático, desde a solidão das noites escuras do vale, desde a valorosa presença da mulher no mundo, o carinho de mãe, o perfume nectarino das flores, o cheiro do barro ou de café fumegando nos velhos fogões à lenha do seu povo, pois que Deyse Magalhães é povo. O universo poético da autora é vasto em reflexões, é ancho em percepções poéticas e a todo instante sinaliza para o segredo e o sagrado, ama sua devoção pela Santa do Rosário, pelos congadeiros, pelos artesãos, pelas lavadeiras do rio, pelos canoeiros, pelos lavradores.
Cláudio Bento
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