Em sua poesia, Adriana de Freitas nos diz que “a vida é um texto inacabado” e versa esse pulsar em suas mais detalhadas sutilezas, criando o choque do delicado com as poderosas ondas de emoção que a existência – e o amor – representam. Este livro é, em primeiro lugar, um cálice que transborda sua bebida poética, nos convidando ao sensorial de cada verso, também inseparáveis da nossa experiência humana. O tempo e o espelho se perdem no véu das palavras de Adriana, que nos apresenta o reflexo daquilo que guardamos e nem sempre elaboramos ou transformamos em palavras. Esta é uma obra de profundidade que nos toma pela mão com cuidado. Escrever sobre o coração e sua caminhada pela vida não é fácil, mas Adriana remove da estrada os galhos secos e publica um livro fértil, capaz de nos emocionar e de nos tocar com precisão. Uma leitura para todos aqueles que se dispõem sensíveis.
Jarid Arraes
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