O que dizer de Todas ela ? Uma obra que transborda emoção e profundidade, um tributo à complexidade do universo feminino: O portal de um sorriso que se abre às lembranças de menina até a maturidade, quando O rosto do tempo aparece mostrando O ser, marca, o lugar que deixa em nossa memória e em nossos corpos. A obra também nos leva, de Corpo e alma, a uma jornada poética pelo labirinto que é a experiência feminina, explorando os recantos das nossas emoções, de sonhos, de desafios, da Angústia, do Equilíbrio e por vezes, do Deserto que habita em cada uma de nós. Com sensibilidade, as palavras de Ozeli Santos dançam nas páginas, evocando aqueles momentos de Exagero e escassez, de Rachadura que todas já sofremos. No Ritmo da vida, somos surpreendidas com uma chamada a protagonizar nossa narrativa, Eu em mim, dona das minhas dores, anseios e conflitos internos, tal qual a autora se dispôs a Escrever e revelar. O que faz refletir sobre a constante condição de submissão, acompanhada daquela voz interna que sussurra: Por que te calas? Por que te submetes? Por que não dá Asas aos desejos silenciosos, por trás dos sorrisos e olhares recônditos? Por outro lado, há o tom de romance e erotismo que provavelmente capture suspiros e as lembranças daqueles momentos e conexões impetuosas que tivemos com o outro, transcendendo O tempo. Vamos em frente, mergulhemos em cada poesia, permitindo-nos envolvimento, identificando-nos umas com as outras, celebrando a força, a singularidade e a beleza de ser mulher. Todas ela não é apenas um livro de poesias. É um convite para tombar A cerca, ir além e explorar a riqueza e a profundidade da experiência feminina – na potência que está aí, dentro de ti.
Claudia Aita Tiellet
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