Na vida, há sempre alguém de quem gostamos e com um amor maior do que abraço colorido com as cores do arco-íris. Às vezes, essa pessoa vai para um lugar tão distante que o vento não consegue chegar. Ficamos tristes e cheios de saudades. Então, vamos guardando na lembrança, de pedacinho em pedacinho, o que fazíamos juntos, as conversas, as brincadeiras, os jogos e tantas coisas mais. O tempo vai passando devagar. Aos poucos, até com a ajuda de um passarinho, voltamos a rir, a cantar e a fazer tudo o que gostávamos de fazer. Em Vovô virou nuvem, Aline de Moraes, com ternura e delicadeza, conta a história de como Chico entendeu a morte do seu avô Julio. A partida de pessoas queridas acontece; faz parte da vida. Durante algum tempo, ficamos sem alegria; mas, pouco a pouco, a vontade de espalhar sementes pelo mundo vai renascendo dentro de nós.
Tereza Malcher
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