“Os poemas de Rieger estabelecem diferentes camadas circulares, que se reiteram em contrastes nada confortáveis sobre o mundo contemporâneo. Olho para a poeta e vejo uma ninfa que corteja o caos, e quer a destruição de uma lógica perversa neoliberal. Mulher de uma consciência crítica afiadíssima e sem medo de enfrentamentos. A poeta aqui desce aos acontecimentos infernais recentes, e volta nomeando violências, abusos, autoridades e a realidade de um país em pedaços. Aqui a exclusão é a ponta da lança que está sempre próxima ao pescoço. Em versos como: ‘um terror tanto vago/esvazia o asfalto/lento tempo pestilento…’, flanamos pela cidade em declínio, diante de mortes que se acumulam e poderiam ser evitadas se existisse outra maneira para organização da vida. Carolina deixa tudo evidente, cria uma atmosfera ‘baudelairiana’, sonora e direta para esse conjunto de poemas revelados.”
Marcelo Torres
Yohan –
Uma experiência poética sobre nosso tempo.
Roberta –
Leitura essencial